Blog sujeito a postagens ridículas sobre praças, bares e supermercados do Benfica. Para aquel@s com pouco (ou quase nenhum) dinheiro no bolso em busca de (sobre)viver por essas bandas.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
ODE AO NATAL
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Trabalho pronto
DA ESCRITA INICIAL
Falo aqui da minha primeira escrita. Recordo da primeira vez que tive acesso ao mundo pretensioso das sílabas mal-calejadas dos meus dedos.
Foi ali que quando num milionésimo de segundo pude sentir o toque estranho da escrita sobre o papel à desenhar signos dos quais não tinha controle ou entendimento. Escrevi, vi, não li, porém senti que naquela hora estava diante da potencialidade inventiva da humanidade. Ando ainda a procurar sentido no que rabisco, palavra pra mim é sentimento que surge do roçar do papel com o lápis que vem e que vai ao sabor da imaginação e do momento. Hoje, vejo-me encarcerado pela métrica da escrita acadêmica que teima em tolher meus pensamentos e palavras. A (con)formatura da palavra escrita ainda me condena a um vagar sem rumo aos principios daquilo que aprendo e teimo negar. Deparo-me com a lembrança daquilo que um dia foi descoberta de novas possibilidades de expressao estético-fruitiva em palavras embarçadas nos meus dedos outrora calejados por uma escrita inicial.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Momento perigo no Benfica"
Você que costuma andar pelas ruas desertas do Benfica, prepare-se os "ladrão" estao todos por aí.
Evitem andar desacompanhad@s em ruas com pouco movimento e com rapazes em bicicletas enferrujadas.
Hoje escapei de um assalto na carreira!
Nao tentem fazer isso. Já sou profissional em levar carreira pelas ruas do Benfica.
Nao podia mesmo me assaltar, pois estava levando um trabalho para imprimir dentro do celular. Jamais!
Pernas e músculos para que te quero ao som do ladrão: FIQUE AÍ!
Cuidado e como diria o forró: Quem nao aguentar que corra!
Solidao que nada!
Solidao que nada - cazuza canta
Cada aeroporto
É um nome num papel
Um novo rosto
Atrás do mesmo véu
Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer
E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel
Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada
link: http://www.youtube.com/watch?v=9KGcCW82whc&NR=1
terça-feira, 16 de novembro de 2010
escrever para (se) entender
divagando no morro
Era tarde quando conheci Lorena. Seu primeiro aspecto era diferente das outras garotas do suburbio paulista. Parecia que era mais uma daquelas garotas que perdem a tarde nas calçadas ao olhar os pedestres e passageiros dos onibus lotados. Sua vocação nao estava nas letras ou mesmo nos números. gostava mesmo era de sentir como os seus cabelos amarelados caiam com o passar das horas a fio a penteá-los sem muita insistência ou métrica. Realmente, para Lorena cabelo nunca foi problema, tornou-se quando seus fios foram perdendo a cor amarelada, caindo para um louro desbotado do sol frio paulista. Ela precisava falar com alguém sobre isso. Escolheu a mim. Ledo engano. Nunca fui bom com toda essa parafernália de cosméticos que teimam em obstruir a entrada do porão. Com o correr dos dias Lorena ia aceitando sua nova cor, nao tinha mais o mesmo entusiasmo de passar horas a fio na penteadeira. Tinha um certo prazer estético a olhar-se sobre o espelho. Beleza realmente nao era seu traço mais marcante, porém se via uma força que a diferenciava das outras garotas do suburbio paulista.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
(Re)lembrando setembros
EDIÇÃO LIMITADA
Escrever cartas nunca foi o meu forte, mas preciso colocar as coisas no lugar.
(...)
Bom, esqueci o que ia falar. Mentira! Estou querendo fugir. Minhas costas doem, essa posição que estou na cama nao é muito confortável. Já são 10 e meia e o quarto já está ficando quente. Do meu lado tem muitas roupas e já não consigo distinguir as sujas das limpas. Estou melhor. Queria saber uma poesia para colocar aqui, pra ficar "ilustrado", mas sou uma pessoa crônica (ñ sei bem o que é isso, mas!)
(...)
Preciso de dinheiro, fim-de-semana me levou bastante. Fui, gostei, queria repetir, sei que nao dá mais, quero acabar logo com isso. Tomar as rédeas da minha vida. Estou solto, preso em mim. (e nos outros também).
Acabo aqui. Isso nao é uma carta!
ESPAÇO RESERVADO PARA UMA POESIA BONITA.
Não tenho codinome.
sábado, 6 de novembro de 2010
Conto de fadas
sábado, 30 de outubro de 2010
Almoço por três.. #Ficadica
Dica de almoço no Benfica...
Isso mesmo. No Benfica há lugares em conta! Dá pra almoçar (e bem!) por três reais.
O famigerado lugar tem por nome: tio Bené e Tia Max. Em frente ao Colégio Zênite, bem pertim do shopping Benfica (caro!).
A única coisa chata: todo mundo corre pra lá na hora do almoço. Portanto, vá bem cedo...
Atendimento: Segunda a Sábado...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Quem nao conhece?
É a praça mais conhecida e (bem?) falada do Benfica.
Reuniao de gente de todo tipo: a galera colorida, os bebus, o povo que faz cooper, o povo que ta gaziando aula (é o novo), os ladrãos (not)... tem de tudo um pouco.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Coisas boas e de graça!
domingo, 24 de outubro de 2010
Ver de novo (Geraldo Azevedo ) Para minha amiga Joyce
Cadê você?
Quero te ver
Cadê você?
Pra te dizer
Cadê você?
Quero te amar
Cadê você?
Vou te achar
Você sumiu
Te procurei
Ninguém te viu
Não mais te achei
Corri atrás
Não tava mais
Pode esperar
Vou te encontrar, eu vou
Hoje eu tenho uma certeza
Vou te ver de novo
Vamos nos sentar à mesa
Num dia de chuva
Vou matar essa saudade
Que devora aos poucos
E abusar da felicidade
Como semi-loucos
Molho meus pés
À beira-mar
Pensando em nós
Tão grande amor
Fui lá na estrela
Aquela nossa
Sempre a mais bela
Tão luminosa
No arco-íris
Na alvorada
Os nossos lírios
Nem ti, nem nada
Cadê você?
Quero te ver
Não vá sumir
Vou te pedir, eu vou
Hoje eu tenho uma certeza
Vou te ver de novo
Vamos nos sentar à mesa
Num dia de chuva
Vou matar essa saudade
Que devora aos pouco
E abusar da felicidade
Como semi-louco
Cazuza é o cara!
4ª feira
Livro depressivo
Na areia da praia
Eu banco o deprimido
Talvez você caia
Na minha rede um dia
Cheia de cacos de vidro
De cacos de vidro
E o galã não vê
Que é bombardeado
Com balas de hortelã
Com balas de hortelã
E a santa milagrosa vê
Que Deus não dá esmola
Subitamente assalta
Subitamente assalta
Quero que você
Me ame bastante
Daqui até a Constante Ramos
Vamos, vamos
Vamos lado a lado
Como dois gigantes
Enfrentando os ônibus
E o menino triste
Quer ser um herói
Mesmo um herói triste
Mesmo um herói triste
E a dama sem cara
Das bolsas vazias
Sente um amor aflito
Sente um amor aflito
Eu ando apaixonado
Por cachorros e bichas
Duques e xerifes
Porque eles sabem
Que amar é abanar o rabo
(É abanar o rabo)
Lamber e dar a pata
E as mulatas sonham
Que são raptadas
Por sheiks alemães
Por sheiks alemães
Que já é de tarde
Todas as manhãs
Todas as manhãs
Será que orna?
Galera,
primeira publicaçao do pseudo-blog para a felicidade da minha colega (vidamedeica.blogspot)
prometo abandonar esse blog logo que nao tiver mais tempo para ele. (de brinks)
Sério.
Atualizações inesperadas e totalmente fora de hora serão bem-vindas nessa empreitada.
Esperem informações sobre a vida benfiquiana, sob o olhar do nativo. (rá)
Beijos.
(eu sei que ninguem vai ler isso mesmo) kkk