Blog sujeito a postagens ridículas sobre praças, bares e supermercados do Benfica. Para aquel@s com pouco (ou quase nenhum) dinheiro no bolso em busca de (sobre)viver por essas bandas.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
escrever para (se) entender
Firmino era definitivamente um homem de família. Trazia em si a fortaleza que nunca foi na adolescencia. Era triste e desengonçado. Perdia os dedos a contar as horas para a merenda da tarde na escola. Professora sempre muito bem quiata pelos alunos, quase todos, menos o Firmino, que por sua ânsia por sair da sala primeiro, nunca dava o devido valor a fila indiana da professora. Nao entendia como se encaixar nas estruturas, era normal, porém seus dedos nao paravam se contar as horas para o lanche. Sua barriga sempre pendia para o lado, sua família era migrante, mas nao fugiam da seca do agreste pernambucano. E sim da tirania da avó que sempre trazia um afago carinhoso para todos, menos para Firmino. Hoje Firmino busca dar a seus filhos, netos e sobrinhos a fortaleza que nunca foi na sua adolescência. Triste fim!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
que triste mesmo...a fome do que quer que seja! é sempre a falta, carência, dor!
fim feliz, é isso mesmo!
coragem, é isso q a vida nos pede!
Postar um comentário