quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Momento perigo no Benfica"



Você que costuma andar pelas ruas desertas do Benfica, prepare-se os "ladrão" estao todos por aí.

Evitem andar desacompanhad@s em ruas com pouco movimento e com rapazes em bicicletas enferrujadas.
Hoje escapei de um assalto na carreira!
Nao tentem fazer isso. Já sou profissional em levar carreira pelas ruas do Benfica.
Nao podia mesmo me assaltar, pois estava levando um trabalho para imprimir dentro do celular. Jamais!
Pernas e músculos para que te quero ao som do ladrão: FIQUE AÍ!


Cuidado e como diria o forró: Quem nao aguentar que corra!

Solidao que nada!

Solidao que nada - cazuza canta

Cada aeroporto
É um nome num papel
Um novo rosto
Atrás do mesmo véu

Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer

E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel

Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar

Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada

link: http://www.youtube.com/watch?v=9KGcCW82whc&NR=1

terça-feira, 16 de novembro de 2010

escrever para (se) entender

Firmino era definitivamente um homem de família. Trazia em si a fortaleza que nunca foi na adolescencia. Era triste e desengonçado. Perdia os dedos a contar as horas para a merenda da tarde na escola. Professora sempre muito bem quiata pelos alunos, quase todos, menos o Firmino, que por sua ânsia por sair da sala primeiro, nunca dava o devido valor a fila indiana da professora. Nao entendia como se encaixar nas estruturas, era normal, porém seus dedos nao paravam se contar as horas para o lanche. Sua barriga sempre pendia para o lado, sua família era migrante, mas nao fugiam da seca do agreste pernambucano. E sim da tirania da avó que sempre trazia um afago carinhoso para todos, menos para Firmino. Hoje Firmino busca dar a seus filhos, netos e sobrinhos a fortaleza que nunca foi na sua adolescência. Triste fim!

divagando no morro

Lorena numa Tarde paulista!

Era tarde quando conheci Lorena. Seu primeiro aspecto era diferente das outras garotas do suburbio paulista. Parecia que era mais uma daquelas garotas que perdem a tarde nas calçadas ao olhar os pedestres e passageiros dos onibus lotados. Sua vocação nao estava nas letras ou mesmo nos números. gostava mesmo era de sentir como os seus cabelos amarelados caiam com o passar das horas a fio a penteá-los sem muita insistência ou métrica. Realmente, para Lorena cabelo nunca foi problema, tornou-se quando seus fios foram perdendo a cor amarelada, caindo para um louro desbotado do sol frio paulista. Ela precisava falar com alguém sobre isso. Escolheu a mim. Ledo engano. Nunca fui bom com toda essa parafernália de cosméticos que teimam em obstruir a entrada do porão. Com o correr dos dias Lorena ia aceitando sua nova cor, nao tinha mais o mesmo entusiasmo de passar horas a fio na penteadeira. Tinha um certo prazer estético a olhar-se sobre o espelho. Beleza realmente nao era seu traço mais marcante, porém se via uma força que a diferenciava das outras garotas do suburbio paulista.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

(Re)lembrando setembros


Fortaleza, qualquer dia do mês de setembro/2008.

Essa é pra queimar mesmo
EDIÇÃO LIMITADA


Escrever cartas nunca foi o meu forte, mas preciso colocar as coisas no lugar.

(...)

Bom, esqueci o que ia falar. Mentira! Estou querendo fugir. Minhas costas doem, essa posição que estou na cama nao é muito confortável. Já são 10 e meia e o quarto já está ficando quente. Do meu lado tem muitas roupas e já não consigo distinguir as sujas das limpas. Estou melhor. Queria saber uma poesia para colocar aqui, pra ficar "ilustrado", mas sou uma pessoa crônica (ñ sei bem o que é isso, mas!)

(...)

Preciso de dinheiro, fim-de-semana me levou bastante. Fui, gostei, queria repetir, sei que nao dá mais, quero acabar logo com isso. Tomar as rédeas da minha vida. Estou solto, preso em mim. (e nos outros também).
Acabo aqui. Isso nao é uma carta!


ESPAÇO RESERVADO PARA UMA POESIA BONITA.




Não tenho codinome.


sábado, 6 de novembro de 2010

Conto de fadas


Princesinha dos cachos de mel
Vai enfim calçar seu sapato
Esquecido num baile... ih
Vai rasgar os meus retratos
E chorar sozinha no quarto
Se lembrando, duvidando
Planejando
Um futuro normal, que mal!